Ministro desafia CDRsp para liderar plataforma nacional de investigação

image001A fabricação aditiva permite a impressão direta, por camadas e em diversos materiais, de produtos finais, criando soluções rápidas e adaptadas às necessidades imediatas dos clientes, e permitindo adaptar desde logo, numa peça única, a parte funcional.

Com experiência e competência reconhecida internacionalmente, o Centro de Desenvolvimento Rápido e Sustentado do Produto (CDRsp) do Politécnico de Leiria vai, num desafio reforçado pelo Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), Manuel Heitor, liderar uma futura plataforma nacional de fabricação aditiva PAMI – Portuguese Additive Manufacturing Initiative. O MCTES considerou que o CDRsp está na vanguarda desta tecnologia, e que tem já a experiência de trabalhar em rede na região com as empresas, instituições de ensino superior, centros tecnológicos, unidades de investigação e associações empresariais, podendo agora alargá-la a nível nacional, sendo a ‘alavanca’ desta plataforma nacional.


montagem_cdrsp_2_9_2016O Politécnico de Leiria está na linha da frente da tecnologia da manufatura aditiva
, é dotado dos mais modernos equipamentos a nível nacional, e desenvolve projetos em cooperação com instituições e empresas nacionais e internacionais. A experiência do Centro na impressão digital direta aplicada à medicina é já assinalável, sendo que tem contribuído para o aumento do conhecimento científico e formação na área da fabricação aditiva, a nível nacional e internacional.


A SAÚDE CONTA COM RECURSOS INOVADORES

O CDRsp desenvolveu soluções para o planeamento das intervenções cirúrgicas, que em breve poderão estar a ser utilizadas nas unidades hospitalares. O Centro cria de raiz as máquinas que fazem a impressão digital direta (tridimensional) do órgão ou conjunto de órgãos a intervencionar, para que os clínicos possam treinar e planear o procedimento previamente em modelos físicos multimaterial e multicores, nas dimensões reais do paciente.

Paralelamente, as ferramentas e tecnologias de realidade aumentada realizadas pelo CDRsp, a aug.MEDICAL e o medAUGtraining, permitem, respetivamente, juntar dados imagiológicos, digitalizados e termográficos em realidade aumentada para uma abordagem integrada; e visualizar e interagir com uma imagem, para aprendizagem e/ou planeamento de procedimentos.

Para já as tecnologias ligadas à saúde em desenvolvimento no Politécnico de Leiria foram apresentadas ao Centro Hospitalar de Leiria, com o qual o CDRsp tem um protocolo de cooperação, Hospital de Santa Maria, Fundação Champalimaud, entre outras instituições ligadas à investigação e saúde.