Investigadora do Politécnico de Leiria premiada pela Sociedade Portuguesa de Diabetologia

diabetes_premioNo dia 10 de março de 2019, durante o 15.º Congresso Português de Diabetes, foi atribuída a Bolsa Bragança Parreira SPD/Roche ao projeto “CBmeter – uma nova tecnologia com valor preditivo para o diagnóstico de doenças metabólicas”, coordenado por Maria Pedro Guarino, professora adjunta na Escola Superior de Saúde (ESSLei) e investigadora no Centro de Inovação em Tecnologias e Cuidados de Saúde (ciTechCare) do Politécnico de Leiria. Esta atribuição é promovida pela Sociedade Portuguesa de Diabetologia com o propósito de premiar um projeto de investigação na área da Tecnologia em Diabetes a decorrer em Portugal.

Atualmente, este projeto está a ser desenvolvido em parceria com o Centro Hospitalar de Leiria, EPE e o Politécnico de Castelo Branco, com o objetivo validar o “CBmeter”, sistema conjunto desenvolvido pela equipa de investigação, enquanto recurso viável para deteção de alterações na atividade dos corpos carotídeos correlacionáveis com a diabetes mellitus tipo 2 e pré-diabetes subclínica.

Este prémio é um reconhecimento da qualidade do trabalho de investigação na área da saúde que tem vindo a ser desenvolvido no Politécnico de Leiria, bem como nas instituições envolvidas nos estudos em curso.


MARIA GUARINO DISTINGUIDA NO PRÉMIO CIÊNCIA PULIDO VALENTE 2018 

Na mesma semana, foi atribuído o Prémio Ciência Pulido Valente 2018 na área da Engenharia Biomédica a um trabalho publicado na revista científica internacional, Diabetologia do qual Maria Pedro Guarino é também co-autora.

O objetivo do estudo “Bioelectronic modulation of carotid sinus nerve activity in the rat: a potential therapeutic approach to type 2 diabetes”, elaborado conjuntamente com a autora Joana Sacramento, do Centro de Estudos em Doenças Crónicas CEDOC da NOVA Medical School, foi avaliar o efeito de uma aplicação bioeletrónica no nervo que conecta o corpo carotídeo ao cérebro, o nervo do seio carotídeo, em modelos animais de diabetes tipo 2. Em colaboração com a empresa multinacional Galvani Bioelectronics, a equipa mostrou que é possível restaurar a sensibilidade à insulina, bem como manter o controle glicémico em animais diabéticos submetidos à implantação do dispositivo bioeletrónico. evidenciando a possibilidade do desenvolvimento de uma nova terapia para diabetes tipo 2, uma doença que afeta milhões de pessoas no mundo.