O Politécnico de Leiria é a prova clara que é possível ensinar e aprender em segurança

No final da visita realizada ao Politécnico de Leiria, no dia 2 de outubro, Manuel Heitor, ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, afirmou que «O Politécnico de Leiria deu um exemplo impressionante a todo o país, pois foi a instituição que começou mais cedo, há quatro semanas em aulas. É uma instituição de Ensino Superior com responsabilidade, que ensina os estudantes a viver de forma responsável, mas também tem uma função pedagógica para a sociedade em geral, porque temos de aprender a conviver com o vírus». «O Politécnico de Leiria é a prova clara que é possível ensinar e aprender em segurança, em todas as áreas: das ciências da saúde às ciências informáticas, às artes, e mais do que isso, conviver com artistas e empresários», acrescentou. 

O ministro destacou o ambiente de confiança que se vive no Politécnico de Leiria, onde teve oportunidade de estar em diversas salas de aula, falar com vários estudantes, desde os TeSP a licenciaturas, alguns de mestrados, e constatar «um clima de grande confiança e de grande responsabilidade.»

Manuel Heitor iniciou o percurso no campus 5, onde ficou a conhecer o rastreio para a Covid-19 realizado pelo Politécnico de Leiria com o apoio do ACES Pinhal Litoral, ACES Oeste Norte e Cruz Vermelha. Os testes, feitos aleatoriamente a toda a comunidade académica, são analisados no centro de diagnóstico para a Covid-19 do Politécnico de Leiria, no Centro de Investigação e Desenvolvimento (I&D), Formação e Divulgação do Conhecimento Marítimo (Cetemares), em Peniche, que tem capacidade para avaliar 300 testes diários. Para o ministro, «foi importante percorrermos várias escolas, várias atividades, também a interação com os cidadãos de Leiria, e sobretudo o centro de rastreio, que aqui foi montado».

Tendo em consideração a diminuição de receitas, Rui Pedrosa, presidente do Politécnico de Leiria, explicou que tem sido feito um trabalho incansável, com um investimento enorme. «Quisemos mostrar o sentido de enorme responsabilidade em relação à pandemia e o que temos feito para colaborar com as entidades de saúde. Estamos a arrancar com o rastreio para a Covid-19 a toda a comunidade académica, uma das formas de detetar potenciais cadeias de contágio, fundamental nesta doença tendo em conta a existência de muitos assintomáticos.»

A inauguração de duas exposições – de escultura, da autoria de Thierry Ferreira, e de ilustração científica, um trabalho de Marco Correia cultura, confirma que a cultura pode ir para além da comunidade local e é parte integrante da sociedade. «O senhor ministro teve ainda oportunidade de ver atividades de ensino presencial, porque conseguimos antecipar e iniciar as aulas a 7 de setembro. Hoje estamos melhor preparados, com um ensino presencial, a distância e misto, o que são sinais importantes para dar esperança, para dar alento, e contamos com o apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e do governo para fazer melhor e ajudar a região e o país», reforçou Rui Pedrosa. 

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