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OVNI – Objectos Visuais do Nepal e da Índia

OVNI – OBJECTOS VISUAIS DO NEPAL E DA ÍNDIA é um projecto internacional de diálogo estético com o Oriente. É uma iniciativa da Escola Superior de Artes e Design de Caldas da Rainha | Instituto Politécnico de Leiria e do Museu José Malhoa. O evento é produzido pelas Turmas do 3.º ano das Licenciaturas em Design Gráfico e Multimédia e Programação e Produção Cultural e realiza-se com o apoio da Câmara Municipal de Caldas da Rainha, da Junta de Freguesia de Caldas da Rainha – N.ª Sr.ª do Pópulo, Coto e S. Gregório –, dos Silos Contentor Criativo, da Associação Renovar a Mouraria, da Biblioteca da FCT-UNL – Campus da Caparica – e da Fundação Oriente, contando com parcerias diversas de acordo com os vários momentos da programação.

Chegam do Nepal os artistas Ashmina Ranjit – representante do artivismo no feminino – e Koshal Hamal – valor emergente da Arte Contemporânea da Ásia Meridional, focado nas questões da apropriação. Da Índia chega Suresh K. Nair, the dancing painter, baseado em Varanasi, reconhecido pelos seus murais de grandes dimensões. O evento apresenta ainda uma obra de texto em ambiente urbano por Shazeb Arif Shaikh, residente em Mumbai, realizada colaborativamente com estudantes e residentes em Caldas da Rainha. Participam no OVNI os artistas portugueses Cristina Ataíde, Pedro Bernardo, Filipe Garcia, JoH e Pauliana Valente Pimentel – todos tendo em comum o facto de terem visitado as cidades de Kathmandu e Varanasi, dessa viagem guardando uma memória de gratidão.

O programa inclui exposições de mais artistas convidados, performances, palestras, masterclasses, aulas abertas, murais e intervenções urbanas. De uma forma muito sucinta e intuitiva, estabelece-se uma relação integrada entre arte e viagem, criação e mediação, pensamento e performance. O processo inclui ainda a produção pelos estudantes de Design de ‘objetos de tradução’. Assim se celebra, num registo de partilha de patrimónios, saberes e horizontes, as águas sagradas de duas cidades: Caldas da Rainha e Varanasi.

A iniciativa, aborda, estrategicamente, três questões-chave, assim definindo um território de problemáticas. A de como o Património cultural se pode comunicar e confrontar a si mesmo através das fronteiras e de um contacto intercultural. A de como o Património edificado, com suas funções programáticas e valores históricos, pode ser interpretado e reinventado por conceitos culturais transversais. E finalmente a de como o Património imaterial em torno do mito pode ser animado e sobretudo entendido cognitivamente por via de uma programação do inesperado, num espírito de investigação trans- e metadisciplinar.

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