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ESAD.CR

Triálogos, conversas a três em torno da Gestão Cultural

23/05
Esplanada do bar

Formas e conceitos de produção de festivais de música alternativa em Caldas da Rainha
Nuno Monteiro, Marcelo Domingues e Cláudia Brás
15h-15h45

Políticas do afeto: formação de e para a comunidade e residências de território
Ricardo Jacinto, Maria Godinho e Enrico Garziera
16h-16h45

Programação cultural municipal: lógica, desafios e oportunidades
Luís Sousa Ferreira, Raquel Alves e André Peixoto
17h-17h45

O papel do arquivo audiovisual e digital contemporâneo na gestão e programação cultural
Susana Nascimento Duarte, Ivo Santos e João Marcelino
18h-18h45

A importância da montagem, da edição, do livro e da leitura nas práticas de gestão cultural
Nuno Faria, João Marcelino e Márcia Ferreira
19h-19h45

O papel da mulher na Gestão das Artes Performativas: Objeto ou Sujeito?
Maria Gil, Raquel Alves e Márcia Ferreira
20h-20h45  

Atentos aos novos paradigmas da cena cultural portuguesa, os alunos do Mestrado em Gestão Cultural da ESAD.CR e o Observatório Living Cities da Cátedra UNESCO em Gestão das Artes e da Cultura, Cidades e Criatividade, reafirmam a vocação da área empromover, incentivar, traçar e realizar projetos culturais, capacitando e conectando espaços, pessoas e organizações. Nesse sentido, promovem, no dia 23 de maio e no âmbito da Semana dos 30 anos da ESAD.CR (23 a 27 de maio), o encontro TRIÁLOGOS – Conversas a três em torno da Gestão Cultural, um conjunto de mesas redondas dedicadas a temas relacionados ao setor. O objetivo é criar um espaço de encontro informal entre estudantes e professores que exercem práticas profissionais destacadas na área da cultura, a partir de uma conversa guiada pelas curiosidades, dúvidas, questões e desafios colocados pelos alunos. O encontro visa fomentar a troca de conhecimentos, experiências e metodologias sob a ótica da produção e investigação na gestão cultural entre a comunidade escolar, profissionais da cultura e interessados em geral. Cada um dos triálogos será composto por 1 professor e 2 mestrandos, terá a duração de 45 minutos e será realizado em formato presencial, ficando posteriormente disponível online.  

Nuno Monteiro

Nuno Monteiro é um dos convidados a participar no encontro de conversas “TRIÁLOGO”, desenvolvido pelos alunos de 1º ano do mestrado em Gestão Cultural da ESAD.CR. Com um percurso fortemente ligado à música, Nuno Monteiro é engenheiro de som, exerce atividades relacionadas com gravação e produção musical e é professor no curso de Som e Imagem na ESAD.CR. Em 2018 tornou-se um dos fundadores do Festival Impulso, a ser realizado desde então nas Caldas da Rainha. Pretende-se com esta conversa conhecer mais sobre o percurso deste Festival, quais as motivações para a sua criação, mas também as dificuldades e desafios, trocando conhecimentos e experiências sob a perspetiva da Gestão Cultural.

Ricardo Jacinto

Os alunos do Mestrado em Gestão Cultural da ESAD.CR convidam Ricardo Jacinto para um conversa sobre a OSSO, a Associação Cultural que co-fundou como um coletivo que inclui artistas e investigadores de diferentes áreas, da música e artes sonoras, às artes plásticas, fotografia, dança, performance, design, arquitetura ou cinema. Ricardo Jacinto é violoncelista e artista plástico, focado em estudar a relação entre o som e o espaço. É doutor em Música e Artes Sonoras pelo Sonic Arts Research Center, Belfast, formado em Arquitetura pela Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa e em Escultura e Artes Visuais Avançadas na Ar.Co, Lisboa. Estudou ainda na School of Visual Arts, Nova Iorque e na Academia de Amadores de Música, Lisboa. Artista multifacetado, realiza exposições individuais e coletivas, concertos e performances em diversos contextos nacionais e internacionais. 

Luís Ferreira

Nesta conversa a três em torno da Gestão Cultural, Triálogos, iremos dialogar com Luís Ferreira, director artístico do Festival Bons Sons e 23 Milhas. O Bons Sons destaca-se dos outros festivais pela irreverência de ter desde o início acreditado que é possível programar um Festival numa aldeia e que tem na sua base o objectivo de ser uma plataforma de divulgação de música portuguesa e no qual toda a programação e logística do Festival é efectuada numa lógica comunitária. Nesta conversa iremos questionar como toda esta logística funciona e quais foram os passos dados para este festival ter crescido, como cresceu, e ter-se tornado num evento incontornável e com uma aura especial pelo sentido de pertença e comunhão que todos os que nele passam sentem. Saber quais foram as dores de crescimento e como conseguiu manter a sua matriz identitária e a liberdade que está presente neste projecto desde o seu nascimento. 

Nuno Faria

Nuno Faria, atual diretor artístico do Museu da Cidade, no Porto, estará presente no ciclo TRIÁLOGOS – Conversas a três em torno da Gestão Cultural, na ESAD/CR. É curador e programador e foi, até 2019, diretor artístico do CIAJG –  Centro Internacional das Artes José de Guimarães. Trabalhou no Instituto de Arte Contemporânea (1997-2003)  e viveu na região do Algarve (2007-2012), onde colaborou com a Fundação Serralves. Nesse contexto desenvolveu o projecto Mobilehome – Escola de Arte Nómada, Experimental e Independente. É hoje um marco na programação artística no contexto português e o seu currículo passa também pelo campo do ensino. Foi docente no Instituto Politécnico de Tomar e no IADE e é, atualmente, professor na ESAD – Escola de Artes e Design das Caldas da Rainha.

Susana Nascimento Duarte

No dia 23 de maio, ocorrerá o evento “Conversas a Três em Torno de Gestão Cultural” com a presença da Professora Susana Nascimento Duarte a convite dos alunos de primeiro ano do mestrado de Gestão Cultural que visa o diálogo fomentado na área específica da convidada. Doutorada em Ciências de Comunicação – Cinema e Televisão pela FCSH/UNL, professora de Cinema e Vídeo na ESAD.CR/IPL e coordenadora de mestrado do curso Som e Imagem também na ESAD.CR/IPL. A sua presença assume-se com máxima relevância face ao seu percurso académico, mas também ele profissional, tendo integrado projetos de investigação, tais como, “Cinema e Filosofia. Mapa de um encontro” (IFILNOVA/FCSH/UNL) e ainda “Falso Movimento: Estudos sobre Escrita e Cinema” (CEC/FLUL). Organizou também o Ciclo de encontros “O que é o Arquivo?”, juntamente com a Videoteca de Lisboa. É, ainda, editora da secção “Entrevistas” da Cinema: Revista de Filosofia e Imagem em Movimento.

Maria Gil

Maria Gil é licenciada em Formação de Atores/Encenadores pela Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa (2003) e Mestre em Filosofia (MPhil) pelo Departamento de Estudos de Teatro, Cinema e Televisão da Universidade de Glasgow (2009). É fundadora e codiretora artística do Teatro do Silêncio. Desenvolve, desde 2012, o projeto Caminhar, que visa ligar o corpo ao território através de caminhadas que integram práticas imaginativas inspiradas, entre outras, na botânica, na poesia e na dança, um projeto que visa comunicar o tempo presente na sua expressão espacial reativando o sujeito político que cada um de nós é. Em 2018, iniciou uma pesquisa etnográfica e artística sobre a participação das mulheres nas diferentes culturas do mar e das pescas; a partir de conversas com mulheres cria identidades ficcionais que apresenta em formato palestra performance, Mulheres em Terra, Homens no Mar (2018). Foi coautora, juntamente com os realizadores Filipa Reis e João Miller Guerra, da série de televisão, Outra Escola (2019). Atualmente integra o projeto Lado P, trabalhando com pessoas em situação de privação de liberdade e cujo resultado deste trabalho será uma série televisiva a estrear na RTP2.