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ESAD.CR

Big Bang

23/24.02 Isabel Baraona / Catarina Leitão
02/03.03 Luis Henriques / Lucas Almeida 
16/17.03 Ana Torrie / Samuel Ornelas 
23/24.03 Gonçalo Duarte / Bruno Reis 
30/31.03 Miguel Carneiro / Bruno Borges 

Julga-se que o Big Bang foi a expansão de um estado concentrado inicial, do nosso universo em galáxias, e que toda esta matéria continua ainda hoje em expansão. 

Tentar pensar num ponto inicial é infrutífero: a lógica torna-o absurdo. O que terá começado primeiro: o movimento ou o vácuo? a palavra ou a dança? o vento ou o tempo? a cova ou o covil? 

O fim é sempre mais certo certo do que o início. Medir grandezas são piruetas infindáveis para encontrar soluções. O paradoxo é mais divertido: estar em frente ao abismo e dar um passo em frente. Consideramos os nossos actos com melodias expansíveis, pistas de som sem início nem fim. Apreciar os movimentos e não os seus fins. Subir a escala e agarrar a sequóia pelos ramos. 

Aproveitando a prensa de grande formato da ESAD.CR, convidaremos artistas gráficos a fazer esta escalada em contexto oficinal, trabalhando matrizes para impressão in loco em duas sessões de um dia cada. A única regra conductora será respeitar o formato único de impressão de 100cm x 70xm. Olhar e trabalhar para esta escala esgotará ligeiramente essa ideia de finitude: esgotando um limite abrirá outros. 

Em cada sessão teremos 2 artistas gráficos a trabalhar aos mesmo tempo, elucidando os presentes (com sessões abertas a alunos e comunidade escolar em geral) sobre os seus métodos, imprimindo as suas matrizes, gerando uma série de 20 provas.

Organização: Ricardo Castro