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ESAD.CR

Artes Sonoras

Jonathan Uliel Saldanha

RESIDÊNCIAS ARTÍSTICAS DO MESTRADO EM ARTES DO SOM E DA IMAGEM_ESAD.CR EM PARCERIA COM A ASSOCIAÇÃO CULTURAL OSSO
25 a 29 de abril de 2023
Instalações da OSSO, na aldeia de S. Gregório, Caldas da Rainha

Residência com Jonathan Uliel Saldanha para o desenvolvimento de processos de criação colectiva a partir da escuta ativa de espaços sonoros intersticiais. Utilizando a fabricação de cosmogonias e de diagramas de composição iremos ficcionar relações espaciais no espaço sonoro. Partindo da relação e tensão dos componentes de um sistema iremos articular cada partícula como parte de um fluxo autopoético. Um gesto onde o timbre e a síntese manifestam o tempo de uma natureza mutante e onde espectros e fungos dialogam com os campos magnéticos de uma selva vibracional.

JONATHAN ULIEL SALDANHA é compositor, artista visual e encenador, pesquisando áreas que cruzam pré-linguagem, alteridade e ficção científica. Programou o CCB durante 2022 com um ciclo de concertos. Foi artista associado do Teatro Municipal do Porto para 2020/2022 apresentando as peças RED MERCURY, LITHIUM FAUST, 3xDRILLS e LIBIDINAL LAKE. Em 2019, estreou a sua peça vocal e escultura Scotoma Cintilante / Dysmorphia (Universidade Católica do Porto, BoCA – Bienal, Teatro Nacional São Carlos), a peça de percussão eletrónica Broken Field Atlantis (FITEI – Festival Internacional de Teatro da Expression, Rivoli), e as exposições Plague Vector (Galeria Municipal de Braga), Locus Horribilis (Galeria Solar) e Behemoth Republic (Arquipélago – Centro de Arte Contemporânea, no âmbito da Geometria Sónica). Entre 2016 e 2018 apresentou a instalação Vocoder & Camouflage, a peça O Poço, a instalação Oxidation Machine, a exposição Afasia Tática e a peça/filme Søma no Festival DDD, Verão Azul – International Arts Festival, Festival Do Disturb (Palais de Tokyo), Anozero: Bienal de Coimbra, Culturgest e Cordoaria Nacional (Lisboa). Em 2012 foi co-curador do programa “SONORES” para Guimarães Capital Europeia da Cultura. Desde 2009 é criou das peças cénicas Nyarlathotep e Jungle Machine e compôs as peças para coro e espaço ressonante: Khoros Anima, Sancta Viscera Tua, Del, Silvo Umbra e Plethora. Apresentou-se em concertos nos festivais: Unsound, Le Guess Who?, Sónar, Primavera Sound, Out.Fest, Neopop e Elevate. Dirige os projetos HHY & The Macumbas e HHY & The Kampala Unit. Fundou o coletivo SOOPA, produtora de concertos/performances do Porto, em 1999. O Museu de Serralves publicou o seu filme/ensaio Mundo de Cristal, Máquina da Selva. Sua música foi editada por Nyege Nyege, iDEAL, SILO, Wordsound, House of Mythology, Tzadik. Colabora desde 2018 com a editora africana Nyege Nyege. É representado pela Galeria Duarte Sequeira.