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Big Bang – Edição #2

23/27.02 – 04/05.3 Isabel Baraona
04/05.03 Catarina Leitão
15/16.04 Alice Geirinhas
15/29.04 João Maio Pinto
13/14.05 Bruno Borges 

OFICINA DE GRAVURA – SALA 05 DO EP.1

Julga-se que o Big Bang foi a expansão de um estado concentrado inicial do nosso universo em galáxias. 

Toda esta matéria continua ainda hoje em expansão. Estamos quase lá, 14 bilhões de anos, a contar.

Tentar pensar num ponto inicial é infrutífero: a Hermenêutica torna-o absurdo. O que terá começado primeiro: o movimento ou o vácuo? a palavra ou a dança? o vento ou o tempo? a cova ou o covil? 

O fim é sempre mais certo do que o início. Medir grandezas são piruetas infindáveis para encontrar soluções. O paradoxo é mais divertido: estar em frente ao abismo e dar um passo em frente. Consideramos os nossos actos com melodias expansíveis, pistas de som sem início nem fim. Apreciar os movimentos e não os seus fins. Subir a escala e agarrar a sequóia pelos ramos. 

Aproveitando a prensa de grande formato da ESAD.CR, voltamos a convidar artistas gráficos a fazer esta escalada em contexto oficinal, trabalhando matrizes para impressão in loco em duas sessões de um dia cada. Nesta segunda edição do Big Bang, o propósito vai ser em formato livro.

A única regra conductora será respeitar o formato único de impressão de 100cm x 70cm. 

Olhar e trabalhar para esta escala esgotará ligeiramente essa ideia de finitude: esgotando um limite abrirá outros. 

Em cada sessão teremos 1 artista gráfico a trabalhar em regime de aula aberta, elucidando os presentes (com sessões abertas a alunos e comunidade escolar em geral) sobre os seus métodos e imprimindo as suas matrizes.

Projeto no âmbito da cadeira Meios de Impressão II, Licenciatura em Design Gráfico e Multimédia, docente Ricardo Castro.