Uma noção de expressão e uma esfera de questões criativas
Adriana Sá
AULAS ABERTAS DE PRÁTICAS ARTÍSTICAS CONTEMPORÂNEAS_2024_25
13 NOVEMBRO DE 2024, 17H30
SALA 34 dO EP.1 – ESAD.CR
Adriana Sá encara a música como uma construção da experiência do tempo; abrange a visão e o espaço físico, para além da audição. Partindo de questões subjacentes à sua prática artística, nesta aula aberta articula ciências da perceção, teoria áudio-visual e design de interação de modo a expor o seu percurso – em que a conceção de novos instrumentos se interlaça com a descoberta de novos idiomas musicais.
Adriana Sá é artista transdiciplinar, performer, música-compositora. Desenvolve os seus próprios instrumentos e sistemas. Entre 1998 e 2009 dedicou-se exclusivamente aos seus projectos artísticos, com bolsas, apoios e comissões. Até 2008 utilizou sensores e tecnologias digitais para criar relações entre som, luz, espaço, metereologia e movimento. Depois, modificou uma zither (instrumento de cordas) e desenvolveu um software audio-visual, com John Klima. Este software opera com base no som acústico, prolongando o espaço físico para um mundo digital 3D.
Sá apresentou performances e instalações na Europa, EUA, Japão e Brasil. Em Portugal actuou no CAM/Fundação Calouste Gulbenkian, na Culturgest, no Teatro Maria Matos, no Museu do Chiado, no Teatro Rivoli, na Casa de Serralves e no Convento de São Francisco, entre muitos outros locais. Nos EUA actuou na Experimental Intermedia Foundation, no PS1/ MoMa e no Eyebeam, entre outros. Em Espanha actuou na Caixa Forum e no Arteleku, entre outros. No Reino Unido e Irlanda actuou no Iklectic, no ICA/ Institute of Contemporary Arts, no Media Center Huddersfield, no Sonic Arts Research Center e no Iklectik, entre outros. No Japão apresentou no Aomori Contemporary Arts Center. Actuou em festivais como o LEM (Espanha), o Ultrasound (UK), o Atlantic Waves (UK), a Bienal Luzboa, o festival Lisboa Soa (Portugal), o xxxxx (UK), o Sonorities (Irlanda), o NIME- New Instruments for Musical Expression 2007 (USA), o Version Beta (Suiça) e o Novas Frequências (Brasil). Também criou múltiplas peças em suporte fixo, distribuídas por entidades como a Culturgest, a Clean Feed, a Fundação Calouste Gulbenkian e o PS1/ MoMa.