
(gestures and signs will carry on where language fails!)
uma conversa simples mas com direito a título com Carlos Noronha Feio
AULA ABERTA
05 DE DEZEMBRO DE 2024, 10H
SALA 7 DO EP1 – ESAD.CR
Num dia normal, e num espaço que não uma escola de Belas Artes, a sinopse desta conversa estaria cheia de palavreado retirado de livros de Deleuze, ou Foucault, algumas referencias obscuras e frases eloquentes que produziriam hierarquias, distancias, entre artista, eu, e público, vós. A tendência para dificultar a leitura, a construção, do trabalho, na tentativa de contextualização, de provar novidade, é uma quasi-regra que inadvertidamente todxs contribuímos para. Em (gestures and signs will carry on where language fails!) falaremos entre nós sobre o trabalho apresentado de forma sincera e aberta a perguntas, possivelmente confusa em alguns pontos demasiado elaborada, mas sempre aberta. Não será um artist statement ou demasiadas palavras compostas. Será sim uma conversa que tenta refletir como se constrói um corpo de trabalho, uma comunidade, e uma carreira.
Carlos Noronha Feio vive e trabalha em Oeiras, Londres e Moscovo. Através do seu trabalho multidisciplinar, Carlos Noronha Feio analisa temas como a identidade, nacionalismo e cultura local e global. A sua prática procura questionar conceitos pré-concebidos de pertença ao assimilar referências históricas, geográficas e políticas, justapondo-as de forma a engendrar as suas próprias composições.
Noronha Feio obteve um Doutoramento no Royal College of Art London.
Exposições individuais selecionadas: Arkipélg, CNAD, Cabo Verde; (sunsight!)/(sunclipse!); Kunstverein am Rosa-Luxemburg-Platz, Berlim (2022); Milk and Honey, 3+1 Arte Contemporânea, Lisboa (2024); A Matter of Trust, Garage Museum of Contemporary Art, Moscovo (2017); Oikonomia: A Matter of Trust, MNAC – Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado, Lisbon (2015).
Exposições coletivas incluem: Pintura: Campo de Observação Parte II, Cristina Guerra Contemporary Art, Lisboa (2021); The fabric of felicity, Garage Museum of Contemporary Art, Moscovo (2018); Variations Portugaises, Centre d’Art Contemporain de Meymac (2018); Futures, CAC Vilnius (2017); You Are Now Entering_________, CCA Londonderry/Derry (2012); e Image Wars, Abrons Art Centre, Nova Iorque (2011).
As suas obras foram incluídas na publicação “The Art of Not Making: The New Artist/Artisan Relationship”, bem como “Nature Morte: Contemporary Artists Reinvigorate the Still Life Tradition”, publicados por Thames & Hudson.
Entre 2009 e 2014, Noronha Feio foi diretor do The Mews Project Space em Londres. De 2020 a 2022 foi coordenador resposável pela Arte e Criatividade na candidatura de Oeiras a Capital Europeia da Cultura 2027.