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O mar é terra

O Mar é a Terra foi o nome que encontrámos para este programa que celebra a cultura e a arte feita em Portugal, na Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha, do Politécnico de Leiria, no semestre da presidência portuguesa da União Europeia.
Se falamos de Mar, no mês da conferência da New European Bauhaus, necessariamente falamos da Terra que não habitamos sozinhos.
Imaginemos que o Mar era mesmo a perder de vista, que o horizonte marítimo era para sempre, sustentado pelo nosso olhar de explorador, navegador, artista ou visionário, ou outro que não de agrimensor –  o mar não acabava e a Terra era Mar. Uma Terra assim, para o agrimensor, seria plana e, como na Planilandia de Edwin Abott, exigiria exploração. Este programa traz muitos mares, com muitos horizontes e até sem horizontes. A Terra não é plana, é uma coisa azul no espaço de que cuidamos, é líquida por fora – e por dentro?
A Terra também é terra, sobra do magma, transformada em pedra, lama, Mar e vida.
Este programa é sobre transformações de jovens estudantes em adultos estudantes, com um olhar acerca da vida na Terra e uma preocupação muito séria com o presente e com a vida no futuro.
Nota final: gostamos muito de agrimensores, mas compreendam que neste contexto é uma metáfora que se adequa.
Estamos muito felizes por sermos convidados e por podermos partilhar o que fazemos, e orgulhosos também. Temos algumas ideias para este programa, e a primeira são quatro sessões de curtas seguidas de debates, com alunos e antigos alunos da ESAD.CR e moderados por professores.
Não sei se lhes chamamos curtas do Mar ou da Terra, talvez o título da primeira se adeqúe – Entre o Céu e o Mar.