A ESTG  lança a quinta edição da pós-graduação em “Informática de Segurança e Computação Forense”, totalmente direcionada para técnicos da Guarda Nacional Republicana (GNR), e tem como objetivo a formação especializada em cibersegurança e análise digital forense. A sessão de apresentação decorre esta quinta-feira, dia 1 de fevereiro, às 9h30, no auditório 2, do edifício B da ESTG, e conta com a presença do Coronel de Infantaria Amândio Marques, diretor da Direção de Investigação Criminal do Comando Operacional da GNR.

Com início a 1 de fevereiro e término no final de junho, este curso decorrerá na ESTG/IPLeiria, com um corpo docente constituído maioritariamente por professores da Escola. Os formandos são técnicos e militares da GNR, a desempenhar funções relacionadas com as temáticas do curso, nomeadamente examinador forense digital, administrador de sistemas informáticos e investigador criminal.

«A pós-graduação em “Informática de Segurança e Computação Forense” é fundamentalmente prática e focada em dotar os formandos de conhecimentos sobre segurança informática e análise digital forense», destaca Mário Antunes, coordenador deste curso de formação especializada e docente do curso de Engenharia Informática na ESTG/IPLeiria. «Este curso dá continuidade às várias atividades que a ESTG/IPLeiria tem levado a cabo nesta área de formação, nomeadamente a realização de perícias forenses digitais e o funcionamento do mestrado em Cibersegurança e Informática Forense», salienta o docente.

O curso potencia três níveis de competências que incluem a prevenção, a deteção e a análise forense. Os estudantes adquirem a capacidade de conceber e desenvolver políticas de segurança para mitigar o crime informático, bem como a definição de procedimentos ágeis capazes de determinar com maior rapidez atos ilícitos praticados na Internet.

No âmbito da análise digital forense, no final do curso os formandos saberão utilizar um conjunto de técnicas e software na área da investigação criminal nas diferentes plataformas e nos diferentes meios tecnológicos, que permitam determinar a origem do crime, a plataforma utilizada e o seu autor.

A primeira edição do curso no Politécnico de Leiria surgiu com a parceria com a Polícia Judiciária, que nasceu em 2010 com uma colaboração em diferentes áreas, tendo sido possível criar dinâmicas de cooperação entre ambas as instituições, nomeadamente na área da formação, com a participação de docentes do IPLeiria em formações internas da PJ e vice-versa.