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RESERVA DA BIOSFERA DAS BERLENGAS (UNESCO)

10 anos depois, Berlengas revalidam a sua classificação de Reserva da Biosfera (junho 2022)

10 anos depois da designação da Reserva da Biosfera,  Berlengas voltam a consolidar o seu papel na biodiversidade e desenvolvimento sustentável na rede nacional e mundial de Reservas da Biosfera da UNESCO.

A avaliação e a revalidação das Reservas da Biosfera é uma exigência do Programa MaB, que garante que o rigor e a autenticidade desta classificação resistem à passagem do tempo. Analisada as Reserva da Biosfera das Berlengas, ficaram comprovadas que as suas dinâmicas de atividade humana e desenvolvimento socioeconómico interagem de forma sustentável com a conservação e a valorização do património natural e cultural, com a inovação, a investigação e a sensibilização ambiental.  Após o parecer positivo do Comité Nacional MaB ao Relatório de Revisão Periódica da Reserva das Berlengas, o Conselho de Coordenação Internacional (CCI) assegurou a sua continuidade.

Porquê?

Nos últimos 10 anos da Reserva da Biosfera das Berlengas, a atividade económica mudou substancialmente, com um aumento e rejuvenescimento dos diversos atores envolvidos, nomeadamente na atividade de Turismo de Natureza, nos serviços de restauração e alojamento, na pesca artesanal e na apanha de marisco.

A 34.ª sessão do Conselho de Coordenação Internacional do Programa MaB, a decorrer na sede da UNESCO, em Paris, até dia 17 de junho, é um momento de importante reflexão sobre as atividades e projetos desenvolvidos nas Reservas da Biosfera, mas também para programar e fixar objetivos para a próxima década.

Em Portugal, continuamos, assim, com 12 territórios designados como Reserva da Biosfera da UNESCO: 6 no continente (Boquilobo, Geres-Xurês, Tejo internacional, Meseta Ibérica, Castro Verde e Berlengas), 4 no arquipélago dos Açores (Corvo, Graciosa, Flores e Fajãs de São Jorge) e 2 no arquipélago da Madeira (Santana e Ilha de Porto Santo).

Todas elas são excelentes embaixadoras de Portugal numa Rede Mundial que conta com 727 Reservas da Biosfera espalhadas por 131 países, com a visibilidade e a qualidade que a marca UNESCO impõe.

 

Conhecer para Preservar, Conhecer para Desfrutar

 O Grupo de Trabalho Permanente da Reserva da Biosfera das Berlengas (UNESCO), constituído pela Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar (Peniche) – Instituto Politécnico de Leiria, pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e pela Câmara Municipal de Peniche (CMP), acaba de editar um conjunto de conteúdos de comunicação sobre o património natural do arquipélago das Berlengas, área integrada no território classificado pela UNESCO como Reserva da Biosfera.

 

Com o apoio financeiro do PROMAR através do Grupo de Ação Costeira do Oeste, o projeto “Conhecer para preservar, conhecer para desfrutar” assume-se como um contributo ativo para a melhoria da experiência da visitação à ilha da Berlenga, para o aumento de qualidade da oferta dos operadores marítimo-turísticos e para a sensibilização ambiental dos visitantes, por forma a adotarem comportamentos adequados à presença num território de enorme valor natural.

 

Este projeto criou conteúdos de divulgação da Reserva da Biosfera das Berlengas (UNESCO), tendo por base informação existente sobre a biodiversidade marinha, complementada com a arte da ilustração científica. A sua divulgação será feita através de plataformas tradicionais (folhetos) e de abordagens inovadoras (Internet).

A coordenação científica esteve a cargo da Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar (Peniche) – Politécnico de Leiria e do MARE-IPLeiria, Prof. Doutor Sérgio Leandro, envolvendo investigadores das ciências e tecnologias do mar e do turismo.

Consulte aqui os folhetos:

1. BERLENGAS

2. PEIXES

3. AVES

4. INVERTEBRADOS

5. PEIXES

 

Imagem identitária – Reserva da Biosfera das Berlengas (UNESCO)

O logótipo possui na sua base um elemento distintivo da Reserva da Biosfera das Berlengas – a silhueta da Ilha da Berlenga e o seu farol, do qual surgem raios de luz com as cores associadas aos objetivos do programa “Man and Biosphere”, nomeadamente: vermelho (reserva natural), azul (conservação), amarelo (desenvolvimento) e verde (apoio logístico).

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