Biblioteca Imaginária. Dança no Património por Inesa Markava

Residência Artística na Biblioteca José Saramago| 08.09.2021 – 21.10.2021

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Agenda de espetáculos

Biblioteca José Saramago | 20.10.2021 

Atuação no âmbito das Jornadas de Computação Cientifica 2021

11h30 | duração 15 minutos

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Biblioteca José Saramago | 21.10.2021 

16h00 | duração 20 minutos

19h00 | duração 30 minutos

 

Numa lógica de artes performativas com o foco em recursos expressivos da dança clássica e contemporânea, esta Residência irá desenvolver de uma forma pessoal e artística uma dinâmica interartes, através de linguagem não verbal do corpo em movimento, dramaturgia do objeto e componente sonoro-musical explorando o espaço arquitetónico da Biblioteca José Saramago.
Com esta residência pretendemos desenvolver um projeto performativo que promova o estreitamento de laços entre a comunidade académica e a comunidade civil, através de uma dinâmica coreográfica e interativa aberta a todas as faixas etárias, bem como momentos artísticos subtis e silenciosos que irão atender e envolver os estudantes interessados num momento de pausa e pequena aventura de movimento.
O resultado desta Residência Artística será apresentado em 3 espetáculos que irão focar as questões de escala, história, espírito da Biblioteca e o lado poético da leitura em que os espectadores e leitores terão oportunidade de conhecer a Biblioteca José Saramago de uma nova forma, mergulhando no universo de associações e aproximações vários, que farão despertar o imaginário individual através de experiência artística.

 

NOTA BIOGRÁFICA

Inesa Markava nasceu em Minsk, na Bielorrússia, país com muitos lagos e florestas. Desde muito jovem começou os estudos da dança e da música.
Em 2002 ingressou na Universidade de Cultura e Artes em Minsk e durante 3 anos estudou teatro, arte, gestão, música e organização de atividades artísticas. Na Universidade conheceu estudantes do departamento da dança e a paixão de muitos anos começou a ganhar forma: dança contemporânea, a busca de variadas formas de expressão corporal, filosofia e estética da dança tornaram-se o principal interesse a ser descoberto e desenvolvido.
Em 2005 ganhou uma bolsa de intercâmbio com Portugal e trabalhou na equipa de programação cultural internacional na cidade de Leiria. Continuou os estudos em dança contemporânea e clássica na Escola de Dança Clara Leão a partir do ano 2005 e em 2006 começou a trabalhar na Sociedade Artística Musical dos Pousos como professora de teatro, música e dança nos projetos Jardim das Artes e Berço das Artes.
Em 2007 foi convidada para introduzir a componente coreográfica no projeto Concertos para Bebés, com a direção artística de Paulo Lameiro. Como bailarina e coreógrafa deste projeto participou em vários festivais internacionais e dançou em palcos da Orquestra Filarmónica de Bilbao, Teatro de Antuérpia (Festival Lause Poliphoniae), Mercat de Las Flors em Barcelona, Festival Gulbenkian em Kent, Festival de Artes de Graz e muitos outros.
Em 2010 terminou a licenciatura em Estudos Artísticos e iniciou o mestrado em Política Cultural na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra com o tema Museus e Educação pela Arte. No âmbito deste mestrado desenvolveu um projeto artístico com o Museu de Imagem em Movimento em 2012.
Desde 2013 é responsável pelo Serviço Educativo de projecto criativo Contempo.
Em 2016 iniciou doutoramento em Arte Contemporânea no Colégio das Artes da Universidade de Coimbra, com o tema da permeabilidade da dança contemporânea no contexto expositivo. No mesmo ano inicia o projeto artístico Visitas Dançadas com a criação das performances coreográficas em diversos contextos e espaços (Galeria Arquivo – 2016; Banco das Artes Galeria – 2018).
Em 2018 participou no Festival Abril Dança em Coimbra com o projecto Território Entre. Espaço permeável durante o qual trabalhou com a exposição de escultura de Pedro Figueiredo, desenvolvendo uma proposta performativa no contexto interartes. No mesmo ano participou na Bienal de Artes em Cerveira com a performance TEMPUS em colaboração com a artista plástica Bruna Mibielli e o compositor João Taurino.
Em 2019 iniciou o projeto Moinho Imaginário. Dança no Património no museu Moinho do Papel, onde trabalha sobre o tema de imaginação e dança em relação à arquitetura e paisagem.
A performance Exposição dançada. Reimaginar uma floresta de objectos a partir da exposição de longa duração em colaboração com o Museu de Leiria estreou em Setembro de 2020 e foi realizada com diversos grupos desde então. No final de 2020 criou a performance 8´a partir da exposição Identidade Territorial. Imaginário da Região no âmbito da Rede Cultura 2027 – Candidatura Leiria Capital Europeia da Cultura.
O início de 2021 foi marcado pela criação de um projecto global Museus Imaginários que abrange 3 museus (Moinho do Papel, Museu de Leiria e Museu de Imagem em Movimento) e uma galeria municipal (Banco das Artes Galeria) numa lógica de mediação artístico-cultural de conteúdos e património através da linguagem da dança contemporânea.
Concluiu o doutoramento em Arte Contemporânea em Julho de 2021 com a tese intitulada «Território entre. A dança no espaço expositivo».

 

FICHA TÉCNICA:

Coordenação do Projeto
Dulce Correia

Concepção e Coreografias
Inesa Markava

Seleção Musical
Inesa Markava

Produção
Bibliotecas do Politécnico de Leiria
Sónia Gonçalves

Fotografia
Marcos Paixão
Laura Ferreira

Design Gráfico
Marcos Paixão

Comunicação
Liliana Gonçalves
Sónia Gonçalves