Testemunhos

Sou o José Luís Martins Rosa Durão, frequentei o curso de Comunicação Social e Educação Multimédia, de 2011 até 2013. 

Recordo uma comunidade académica diversa, com vários polos de interesse que se cruzavam pelos corredores da faculdade. Lembro também com carinho os muitos docentes que tratavam os alunos como adultos, e que estavam sempre disponíveis para esclarecer e ajudar, dentro ou fora da aula. Lembro-me, em particular no meu curso, da fantástica equipa docente, alguns dos quais são hoje camaradas de profissão e grandes amigos. O curso foi um período que, não obstante ser sempre curto, em perspetiva, lançou raízes que deixaram que o futuro crescesse saudável. 

Após concluir o curso, estive alguns meses a aguardar por colocação profissional. Acabei por receber o convite para realizar estágio no Diário de Leiria, onde acabei por ficar, por dois anos, e depois foi-me oferecida a possibilidade de transitar para a equipa do Correio da Manhã e CMTV, em 2017, onde ainda hoje me encontro. 

Sou um dos dois jornalistas da delegação de Leiria do Correio da Manhã. Temos a nosso cargo os distritos de Leiria e Santarém, onde recai sobre nós a responsabilidade de fazer a cobertura noticiosa dos territórios, seja ao nível de ocorrências, política, economia e desporto. 

Atualmente também colaboro com o Jornal da Batalha. 

Após uma primeira experiência difícil no Superior, a passagem por Leiria permitiu-me realinhar o meu caminho de vida e finalmente ir fazer o que verdadeiramente gostava. Como acabei por ficar a trabalhar na cidade, os contactos desenvolvidos nessa altura ajudaram muito a facilitar a minha entrada no mundo do jornalismo, e permitiram-me colaborar em várias áreas até descobrir as mais apropriadas. 

Espero que a Rede alumni seja a memória viva de uma instituição que já teve de trocar de nome, mas cujos antigos alunos mostram orgulho em recordar. Espero também que sirva de prova aos atuais e futuros estudantes que, não obstante a situação difícil que vivemos e viveremos, há algures uma conjunção de esforço e sorte que nos permitem chegar onde queremos, e fazer o que gostamos. 

Não sei que disponibilidade outros antigos colegas terão, mas seria interessante usar os Alumni como ‘tutores’ para os alunos, nem que fosse só pela via escrita ou em eventos criados para o efeito, onde os profissionais pudessem partilhar as suas experiências e desafios. A ideia é gira, mas entendo que encontrar um modelo funcional é difícil.