Valentina Guedes
Eu, Valentina Guedes, frequentei a Escola Superior de Educação e Ciências Sociais (ESECS) do Instituto Politécnico de Leiria na Licenciatura em Comunicação e Media, tendo terminado o curso nos três anos previstos, em 2023.
As memórias que guardo do meu tempo de estudante foram passadas nos estúdios de rádio e televisão da ESECS a gravar o Contrakapa, o podcast de livros e leituras do nosso curso, e o TAK – Tomografia Axial Komputorizada, rubrica do jornal Akadémicos, suplemento do Região de Leiria concretizado por nós em aula, à qual demos formato audiovisual. O próprio entusiasmo da elaboração das notícias e o stress de entregar tudo a horas para o suplemento seguir para a gráfica são memórias que guardo com muito carinho, porque foi a escrever essas notícias que me apaixonei verdadeiramente pelo jornalismo. Não esquecer também o grande evento da Licenciatura em Comunicação e Media – os Ciclos de Comunicação – com uma temática diferente todos os anos e convidados que são contactados pelos alunos. Conseguir levar nomes como o jornalista desportivo José Nunes, Victor Bandarra ou Fernando Alvim deu-me muita confiança para o futuro.
No primeiro ano da Licenciatura realizei um estágio de Verão no Região de Leiria através de protocolo da escola com a entidade e depois passei a colaborar com a Tejo Rádio Jornal, no Cartaxo, cidade onde resido, enquanto escrevia artigos de opinião para a secção Megafone do Público. O curso inclui um estágio curricular de três meses que decidi realizar no semanário regional e diário online O MIRANTE, que abrange o distrito de Santarém e ainda os concelhos de Azambuja e Vila Franca de Xira, no norte do distrito de Lisboa. Já diplomada, seguiu-se um estágio profissional e hoje pertenço aos quadros da empresa como jornalista. Estou encarregue, essencialmente, dos concelhos do Cartaxo, Salvaterra de Magos e Golegã. Acompanho as reuniões de câmara, assembleias municipais, escrevo notícias a partir de comunicados, histórias de vida e vou atrás das denúncias que nos chegam à redação ou de fontes minhas.
De momento não tenho projetos em mão para além da esfera profissional, uma vez que o tempo que me sobra é para a família, namorado e relaxar. O Politécnico de Leiria contribuiu para a minha formação pessoal na medida em que me ensinou a ser mais humilde, a aceitar opiniões diferentes e a crescer com elas e a perceber que por vezes também estou errada. A nível profissional, porque me deu as bases da profissão e um leque de ferramentas que são uma mais-valia no meu dia-a-dia, como fotografia, vídeo e edição. No entanto, a quem seguir este curso e quiser jornalismo, aconselho a participar nos projetos promovidos pelo curso e a colaborar com órgãos de comunicação social. É o que diferencia na hora da contratação e o choque com o mercado de trabalho não será tão grande e assustador numa profissão extremamente exigente como o jornalismo.
Não espero nada em particular da Rede Alumni no momento, pois tudo o que o Politécnico de Leiria me podia dar já deu.