Sofia Duarte
Sou para alguns a Sofia – professora do Coração e para outros simplesmente Inês ou Sofia. Tenho Du[arte] no nome. Costumam dizer que venho das Artes e vivo para a Arte, a Arte do Belo, a Arte de Viver e todas as expressões de arte associadas.
Sou sonhadora, comunicativa e adoro ver os outros sorrir.
Fui aluna de Educação Social, na escola azul (Escola Superior de Educação e Ciências Sociais de Leiria), entre 2008 e 2011.
Devo confessar que antes de optar por Educação Social, fiz uma breve incursão pelo curso de Comunicação Social e Educação Multimédia, uma área que me fascinou, e ainda que não seja a minha área de especialização, revelou-se um upgrade importantíssimo no projeto que mais tarde viria a desenvolver.
E, foi nesta bifurcação de opção académica, que surgiu na minha vida a Educação Social, uma área pela qual me vim a apaixonar. Tratou-se de um percurso intenso, proficuamente trabalhoso, e definitivamente o certo.
O currículo académico e em especial as cadeiras que envolviam projetos de trabalho foram fulcrais, pois promoveram a proatividade, autonomia, capacidade de organização e implementação de projetos no terreno, o que viria a ser exponenciado com um estágio curricular na área da Ação Social, na Câmara Municipal de Leiria. Evidentemente, que este percurso só foi possível com uma orientação muito profissional e próxima por parte dos docentes, que se mostraram sempre disponíveis.
Após terminar o curso, vivi experiências profissionais muito variadas: lojista, coordenadora de projeto em Atl’s e até administrativa, todas experiências muito enriquecedoras, a nível pessoal e profissional.
Em 2016, passei por duas comunidades que desenvolvem projetos pedagógicos alternativos (Vida em Transição e Awakened Project) que muito contribuíram para o meu desenvolvimento pessoal. E, nesse mesmo ano, realizei uma viagem de voluntariado a São Tomé em Príncipe, no âmbito da formação de professores sobre as temáticas “Pedagogia do ensino”, “Resolução de conflitos em sala de aula” e “Aplicação das expressões artísticas à lecionação de conteúdos”.
Nesse mesmo ano, levantei voo com o projeto Céu d’afetos, que promove a Educação para os afetos e a Educação Emocional, projeto que se veio a revelar uma área apaixonante e pela qual desenvolvi uma pedagogia autodidata. Podem conhecer mais em detalhe no site e no FB do projeto em:
https://ceudafetos.wixsite.com/acolhimentoemocional https://www.facebook.com/ceudafetos/
Posso dizer que acordo todos os dias com um “brilhozinho nos olhos”, pois a missão do projeto é ajudar crianças, famílias e a comunidade educativa a acolher todas as emoções de uma forma positiva, contribuindo para um desenvolvimento emocional saudável.
Saltito de escola em escola, nos arredores de Leiria, dando aulas regulares de Educação Emocional para crianças dos 2 aos 10 anos e para pais e filhos. Dinamizo também Workshops de Ferramentas de Educação Emocional para toda a comunidade educativa; “Viagens ao Coração” para crianças e famílias (oficinas pontuais de Educação Emocional) e, ainda, outros eventos e workshops em parceria com uma rede de profissionais e com Bibliotecas, nomeadamente, a Biblioteca Municipal de Leiria e de Alcobaça.
Céu d’afetos agregou ainda um outro projeto, que se designa Colinho, e que trabalha desde cedo o vínculo emocional entre pais e filhos, recorrendo a experiências diversificadas como sessões de música, Babyoga, histórias vivenciais.
Paralelamente, abraço ainda um projeto que se chama Escola da Mata (Associação Casa d’Árvore – https://www.facebook.com/associacaocasadarvore.abcnatur/), situada na Marinha Grande, a qual se inspira na Florest School. Dou o meu contributo ao nível de observação e acompanhamento emocional das crianças.
Espero que a Rede Alumni continue, com os nossos testemunhos, a trazer esta mensagem de esperança aos alunos que ainda frequentam os diferentes cursos, mostrando-lhes que se tivermos proatividade, acreditarmos nos nossos sonhos e formos resilientes, conseguimos alcançar a felicidade e sucesso profissional.
Sugeria à Rede Alumni que ponderasse organizar um Congresso ou um Ciclo de palestras onde profissionais bem-sucedidos de diferentes áreas pudessem passar o seu testemunho e houvesse terreno para que todos pudessem colocar as suas questões e falar dos seus receios.