Testemunhos

Joaquim Lopes

Escola

ESTG

Curso

Licenciatura. Engenharia Civil

Ano de conclusão

2009

Chamo-me Joaquim Lima Lopes e sou natural da Ilha Brava, Cabo Verde. Entre 2005 e 2009 estudei na ESTG, onde me licenciei em Engenharia Civil.

Tenho sempre em mente a caminhada que fazia diariamente da Cruz da Areia à ESTG, quer fizesse sol, chuva, vento ou frio. Lembro-me que fazia sempre a estimativa de quantas vezes mais teria de subir os muitos degraus à chegada da ESTG, pela parte posterior do bloco A. As maratonas de estudos coletivos na biblioteca, nos dias antes dos testes, a pressão que se verificava em todos, à entrada das salas de testes. Mas também a alegria de quando conseguia concluir uma cadeira, assim como a saudável convivência que havia no nosso grupo de colegas. Isso era extensível aos professores, que eram quase todos amigos dos alunos.

Em Novembro de 2009, após concluir o curso, iniciei o meu estágio profissional, tendo tido a sorte de entrar para uma grande empresa na área de projetos e consultoria de Engenharia, em Lisboa, onde estive até finais de Dezembro de 2010. Aí ganhei o maior impulso desejável para um recém-formado, pois, a trabalhar como projetista no setor de hidráulica e saneamento, pude conviver diariamente com alguns dos melhores especialistas das diversas áreas da Engenharia e isso foi crucial para a minha atividade profissional, após o regresso a Cabo Verde, em Janeiro de 2011.

Há 6 anos que sou Diretor Técnico de uma empresa intermunicipal de captação e distribuição de água, com atuação em 2 ilhas de Cabo Verde, onde tenho adquirido experiência ampla e diversificada, no setor da hidráulica.

Ao longo dos últimos anos, paralelamente às várias iniciativas de empreendedorismo que executei, tenho reforçado as minhas capacidades, através de diferentes sessões de capacitação em diversas áreas, desde a vertente técnica à gestão e liderança, para que num futuro próximo concretize o meu projeto de atuar na área da consultoria.

O rigor e a disciplina impostos aos alunos que frequentam o Politécnico de Leiria, quando absorvidos e aplicados no dia-a-dia de estudante e na fase pós universitária, é um marco que consigo observar em mim próprio e em diversos colegas, pois se consegui evoluir assim pessoal e profissionalmente aos 32 anos, muito devo a essa formação no Politécnico de Leiria.

Espero que a Rede IPLeiri@lumni cresça exponencialmente e seja uma espécie de “grande olho”, capaz de acompanhar os antigos alunos espalhados pelo mundo e isso servirá, certamente, de motivação para o nosso contínuo crescimento e progressão.

Sugiro que esta Rede tente criar uma ligação entre os antigos alunos e as respetivas Escolas, levando-os, quando possível, a conversas motivacionais com atuais estudantes, em função das especialidades ou algo do género.