Testemunhos

O meu nome é Ana Filipa Costa e sou licenciada em Enfermagem pela Escola Superior de Saúde de Leiria (2003 – 2007). Considero a formação contínua indispensável no desenvolvimento pessoal e profissional, pelo que em 2009 tirei uma Pós-Graduação em Trauma, Emergência e Apoio Humanitário, uma área que sempre me fascinou.

Iniciei o meu percurso profissional em 2008 no Hospital de S. Bernardo (Setúbal) – Serviço de Medicina, a minha primeira “casa”. Na altura, já era difícil a entrada no mercado de trabalho, mas com esforço e perseverança consegui finalmente.

Mais tarde, surgiu a oportunidade de trabalhar no Centro Hospitalar Médio Tejo (CHMT), uma instituição de referência nacional, onde sempre ambicionara trabalhar. Aí passei por alguns serviços, fruto das necessidades da instituição na altura. Considero que estas mudanças me deram alguma abertura à mudança e capacidade de adaptação.

Exerci então funções no serviço Ambulatório de Psiquiatria da Unidade de Tomar (CHMT), uma área que se revelou muito cativante, e seguidamente numa Unidade de Cuidados Paliativos, no mesmo hospital. Os cuidados em fim de vida tornaram-se uma área de grande respeito e carinho

Contudo, a minha grande paixão sempre foi o cuidado ao doente urgente/crítico, e logo que possível iniciei funções no Serviço de Urgência (CHMT), onde permaneci quatro anos. Aí desenvolvi competências técnico-científicas e fiz alguns amigos para a vida!!!

Atualmente trabalho em St. Georges Hospital NHS Trust, numa Unidade de Cuidados Intensivos, em Londres. A emigração foi uma opção pessoal e não uma necessidade. Conhecer novas realidades e investir num futuro mais promissor e desafiante constituíram as principais razões da mudança.

Além do trabalho como enfermeira, neste momento estou a colaborar no suporte a colegas enfermeiros na experiência da emigração, o que me dá bastante gosto e satisfação.

Na minha opinião, a Rede IPLeiri@lumni pode favorecer o contacto entre antigos alunos e a instituição, numa base de partilha de experiências e reflexões, trazendo benefícios bilateralmente. Não só ajudará o Politécnico de Leiria a reformular estruturas e conteúdos pedagógicos adequados às necessidades do mercado de trabalho nacional e internacional, como também poderá constituir um parceiro aos antigos alunos no desenvolvimento de novos projetos e investigação. Neste sentido, parece-me interessante que a Rede promova encontros, conferências, projetos, com a participação e contributo de antigos alunos.