Testemunhos

Joana Vieira

Escola

ESECS

Curso

Mestrado. Intervenção e Animação Artísticas
ESEL atual ESECS

Curso

Licenciatura. Educação Social

Ano de conclusão

2009 e 2016

Sou a Joana Vieira e ingressei, há mais de uma década, na ESECS quando ainda se denominava ESEL, para fazer a licenciatura em Educação Social, quando ainda se designava “Educação Social e Desenvolvimento Comunitário”. Pertenci à terceira turma do curso (2006-2009) e as minhas experiências foram intensas e memoráveis.

Ainda hoje recordo saudosamente os meus colegas, dos quais cerca de 14 se chamavam “Ana”, a disponibilidade dos docentes e a simpatia dos profissionais não docentes, sendo que o que levei de melhor para o meu futuro foi a possibilidade de exercer a estimada profissão de Técnico Superior de Educação Social, paralelamente aos melhores amigos que mantenho até à data, não obstante a distância de alguns anos e de cerca de 280km. Além disso, foi nessa época que iniciei a prática teatral que tanto adoro, através do Simão Vieira e do “PiratAutomático” (um dos anteriores grupos de Teatro da ESEL/ESECS) e estive na Tum’Acanénica (que dispensa apresentações, pois todos vós conheceis!), que foi como uma família para mim, sobretudo na minha condição de aluna deslocada geograficamente.

Foi tudo isso que a experiência de estudante me proporcionou, vivências e aprendizagens com avultada intensidade, de modo que o desígnio de voltar era veemente e, cinco anos depois, quando o Mestrado em Intervenção e Animação Artísticas foi criado, em 2014, afigurou-se a oportunidade mais adequada para mim. Mas não só! Foi uma história engraçada: estava a jogar às setas com a minha melhor amiga – a minha colega de quarto das residências do Politécnico de Leiria e de turma do curso de Educação Social – e, ao abrir um jornal, vimos o anúncio da abertura desse mestrado. Ora, como na maior parte dos casos, o jornal já não era dos mais atualizados, pelo que as aulas já tinham iniciado, mas graças à existência da terceira fase de candidaturas acabámos por ingressar. Fui uma das cinco estudantes com o nome Joana na primeira turma do MIAA e espero ter contribuído, juntamente com os meus colegas, para melhorar ainda mais esse curso que, por sua vez, me possibilitou a experimentação e investigação da importância das artes na intervenção social. Entre as múltiplas criações e aprendizagens desse mestrado destaco, como mais relevante, o Projeto ExperienciARte, pelo qual tenho grande estima, que se encontra publicado online e disponível na biblioteca da ESECS para quem tiver curiosidade de consultar ou interesse em utilizar nas suas práticas profissionais, centradas na intervenção artística e social.

A minha experiência a nível profissional começou por centrar-se no trabalho com crianças e jovens integrados em diversos contextos de educação formal e não formal. Com a precaridade associada quer à área social, quer à área artística no nosso país, fui colecionando (como costumo referenciar) experiências, desde jardins-de-infância a Lares de Infância e Juventude, passando pelo 1º Ciclo e Serviço de Promoção e Proteção de Crianças e Jovens. Paralelamente, fui participando e integrando alguns projetos de Teatro de diversos grupos da região, entre os quais dois grupos da ESECS, IPLeiria – o PiratAutomático e o GTAL.

Presentemente, com o objetivo de garantir mais estabilidade laboral e mais qualidade de vida, optei por fazer outro curso e mudar de área profissional, pelo que me atualizei e obtive a agradável surpresa de estar integrada na equipa de Desenvolvimento de Websites da MD3 (https://www.md3.pt/). Além disso, faço parte d’O GATO, o grupo de Teatro da Associação Palavras de Sobra, que é responsável por projetos de Teatro de Rua, Teatro para a Infância, Formação de Atores e Teatro Sénior (https://www.facebook.com/TeatroGato/).

A Rede Alumni do Politécnico de Leiria contribui para aproximar os estudantes das diversas escolas deste Instituto e para que os antigos estudantes, como eu, se sintam para sempre membros integrantes da comunidade académica do Instituto, aproximando-nos e possibilitando a partilha de experiências. Para aprimorar esta proximidade seria interessante organizar reencontros dos Alumni por ano em que iniciaram ou terminaram o seu curso. Quantos rostos iriam reconhecer?