Testemunhos

Rita Menezes

Escola

ESTG

Curso

Licenciatura. Tradução

Ano de conclusão

2001

Chamo-me Rita Menezes e, entre 1996-2001, frequentei o curso de Tradução (Variante de Intérpretes) na Escola Superior de Tecnologia e Gestão.

O meu primeiro ano na ESTG correspondeu ao segundo ano do actual edifício A (na altura, único edifício). Desde então o Politécnico de Leiria – mais concretamente o campus onde se insere a ESTG – evoluiu a olhos vistos, tanto em termos de dimensão física como humana. Uma memória que guardo com muito agrado diz respeito precisamente à dimensão: todos os alunos e funcionários (docentes e não docentes) se conheciam – ou, pelo menos, cruzavam-se todos os dias; penso que havia a sensação de proximidade entre todos. Outra memória que guardo com alguma ternura diz respeito ao grau de exigência do último ano da licenciatura e, consequentemente, às relações que estabelecemos com os nossos professores que nos permitiram conhecer facetas suas até então desconhecidas e perceber que todos somos humanos.

Depois de ter terminado a licenciatura, mudei-me para Lisboa e trabalhei na RTP. Comecei a desenvolver a minha actividade como tradutora e aproveitei para continuar a estudar, desta vez na Universidade Nova de Lisboa. Algum tempo depois, surgiu a oportunidade de regressar a Leiria para trabalhar exclusivamente na área que sempre desejei: tradução. Já novamente em Leiria, fui colaboradora do projecto pioneiro de legendagem para Surdos do IPLeiria, “Mulheres Apaixonadas”, fui docente do IPLeiria (ESTG e ESTM), formadora de Língua Inglesa e prossegui estudos de Doutoramento na Universidade de Coimbra.

Actualmente, sou tradutora freelance e desenvolvo também actividades de formação e consultoria. Pode seguir parte do meu trabalho em www.ritamenezes.pt.

Como o saber não ocupa lugar e gosto de desafios, voltei a ser aluna do IPLeiria, estando a frequentar o Mestrado em Marketing Relacional. Sou investigadora do grupo Transmedia Portugal. Escrevo regularmente sobre temáticas ligadas à minha actividade profissional, apresentando com alguma regularidade comunicações em conferências e seminários.

Em termos profissionais, o Politécnico de Leiria foi a base, o ponto de partida, que me muniu das primeiras ferramentas para encarar o mundo do trabalho. Em termos pessoais, grande parte das pessoas que aí conheci, sejam colegas ou docentes, continua a fazer parte da minha rede de contactos e do meu círculo de amizades e isso é algo muito valioso!

Espero que a Rede IPLeiri@lumni continue a ser um dos elos de ligação mais importantes entre a instituição e os seus antigos estudantes. Para o seu desenvolvimento, sugiro a divulgação junto de antigos estudantes de acções de formação e/ou workshops que permitam o “regresso” à instituição, eventualmente com condições especiais. E o inverso também seria muito interessante: procurar identificar junto dos alumni as lacunas existentes em termos formativos e, com o Politécnico de Leiria, apresentar propostas que possam ir ao encontro destas necessidades.